segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Primeiro Capítulo

Toda semana, a partir de hoje, postarei um capítulo da história de nossa amiga Carol.
Mandem-me comentários. Gostando ou não. E saibam, qualquer semelhança, é mera coincidência... Ou não! rsrsrsrsr
Beijos e boa semana

Ah, hoje, 29/09/08, comemora-se o centenário da morte de nosso maior escritor. Percam o preconceito, deixem a preguiça e leiam Machado de Assis. As homenagens são justíssimas, seus textos, tanto romance quanto crônicas, são sensacionais. Rendam-se e divirtam-se.

Primeiro Capítulo – O início da metade da vida de Carol

"O momento que Carolina soube que estava grávida não foi na hora em que abriu o envelope do teste, essa hora ela apenas confirmou sua sensação. A hora que ela percebeu que tinha engravidado foi mesmo o momento seguinte em que acabou de transar. Tinha certeza que tinha feito besteira. Mas como todo adolescente, mais exatamente com 17 anos, pensou: “comigo não, isso não vai acontecer”. E o pior, Carol nem gostava mais dele como antes. Essa transa tinha sido apenas uma despedida, depois de dois anos de idas e vindas, brigas, ciúmes, grosserias. Paixão louca, mas que já tinha passado. Pelo menos para ela...
Pois é, estava grávida, e agora o que fazer? Na verdade, puta que o pariu, como é que Carol contaria para seu pai e sua mãe? Como? Decidiu não contar. A idéia era mais ou menos assim: quem sabe alguma coisa mudaria, talvez o exame errado ou mesmo ela perder o bebê. Sinceramente isso passou pela cabeça dela sim. E muito. Ela não tiraria, mas se perdesse naturalmente... Bom, ainda bem isso não aconteceu. Inshalá!
Era sabido da galera que Carol não se entendia muito bem com seus pais, como a maioria dos adolescentes. Sua irmã já tinha tido filho nova também, aos 16 anos, e pra piorar seu pai estava quebrado de grana e o dito “pai” da criança nem queria saber de trabalhar. Resumindo, ela estava ferrada!!!!!
Cara, nessa hora um monte de idéias passou pela cabeça dela: fugir, se matar, inventar um cara desconhecido para dizer que era o pai da criança, já que seus pais não podiam nem ouvir o nome do indivíduo, e dizer que ele desapareceu, ela pensou em qualquer coisa. Mas no fim, ela sabia que nada resolveria o problema.
Então o tempo foi passando... E a pequena Carol engordando!!!! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... Isso realmente era um problema, já que ela precisava esconder sua gravidez até quando desse, mas não tinha jeito, e apesar de passar muito mal, mal mesmo, engordava a olhos vistos. É fato que nunca foi magra, e seus seios eram grandes para seu tamanho e idade, mas nunca teve barriga, e era exatamente isso que estava crescendo. Claro. Gravidez = barriga grande! Meu, ela engordou tanto, que no fim da gestação estava com 85 kg, absurdos 26kg a mais!!! Podem rir... hoje ela ri muito de tudo isso... rsrsrsrsrsr
Algumas tias perceberam a alteração no modo de se vestir de Carol. Roupas mais largas, camisetonas, apesar dos esforços para disfarçar (achava que disfarçava, né). Sua mãe a olhava diferente, mas nunca perguntou diretamente sobre o assunto... penso eu que não queria acreditar. Já seu pai não faço idéia do que se passava na cabeça dele. Nem Carol fazia. Na verdade ela não fazia questão de saber. Estava com um puta medo deles e mais ainda com vergonha da decepção que estava causando."

2 comentários:

Unknown disse...

Estou adorando ler a história da Carol... está me fazendo viajar no tempo!
Bjs, te amo e não consigo parar de ler tudo, viu!

Aline Cara Torturete disse...

rsrsrsrsrs..............que engraçado, parece já ter lido esta história antes. Amei!!! Beijos e Saudades!!