segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Nono Capítulo – Do mês seguinte do dia seguinte.

Meus leitores, amigos, amores e críticos. É com um prazer quase sexual que divido com vocês minha quinquagésima postagem. Meu blog está alcançando lugares que eu nem imaginava. Além de eu me divertir, sou acarinhada toda semana com comentários e e-mails de pessoas que conheço e que não conheço. Adoooooroooo!!! Até das críticas eu tenho gostado.
E o melhor, está acontecendo uma coisa imprevista e muito bem vinda. Os pedidos para que eu escreva mais vezes por semana sobre a história de nossa amiga Carol estão chegando a todo momento. Por isso, atendendo aos meus fãs (olha que chique), postarei na, além da já de praxe segunda-feira, também às quintas-feiras. O que acham????
Espero que se divirtam cada vez mais. Essa é intenção.
Então, vamos ao nono capítulo.
Beijos, queijos e cheiros.
“Bom, a vida de Carol tinha virado de cabeça para baixo. Nos últimos dois meses seu namoro com o Danilo estava indo de vento em popa. Já sua amizade com Bia e companhia limitada não ia bem das pernas. Mas como Carol sempre foi descolada e girava em várias turmas, não estava se sentindo assim tão mal. Um dia chegou a confessar para Joana, a única a ficar ao seu lado, que estava até um pouco aliviada. Ficar um pouco longe da prepotência disfarçada de “amiga super legal” da Bia, a estava fazendo bem. Claro que ela sentia falta dela. Ninguém é de todo mal, Carol sabia disso. Entretanto, seu sexto sentido dizia que Bia não estava muito feliz com aquele namoro, por isso preferiu a distância.

Nesse meio tempo, a galera cresceu. Não vou aqui descrever a personalidade de cada um como fiz no segundo capítulo, quando apresentei as meninas. Pois, além de me tornar chata, tirarei o prazer da descoberta do meu caro leitor. Então, no decorrer da história, você saberá como é e o que pensa cada um de nossos novos personagens. Bom, voltando à história, além de seus super amigos Pedro e André, Marília, Katia, Priscila e Juliana começaram a fazer parte da rotina de Carol. Ela estava adorando. Só tinha um probleminha. Danilo sentia ciúmes de Pedro. Os dois garotos eram amigos, era verdade. Mas Danilo não gostava muito da amizade de Carol e Pedro. Carolina tinha sim um amor enorme pelo amigo, mas seu coração e seus olhos eram, naquele momento, inteirinhos de Danilo.

Apesar desse ciúme, eles se divertiam demais. A nova turma era toda da mesma sala de Carol e Danilo não. Isso ajudava. Com o tempo, a turma já estava fazendo fama. Os professores já estavam de olho. Ou melhor, mais que de olho. Estavam atentos. Não se passava um dia sem que alguém do grupo não levasse uma bronca. Para se ter uma idéia de como eram fiéis uns aos outros e de como estavam infernizando a vida dos professores, um dia Joana foi mandada para fora da sala de aula, pois foi repreendida por estar falando mais do que deveria. Entretanto, como imaginávamos, recusou-se a sair. Nesse instante, Katia levantou-se e informou que se Joana saísse ela também sairia. A professora mais que depressa concordou e ordenou então que ela se juntasse a Joana. Para piorar, André fez a mesma coisa, seguido de Pedro, de Marília, de Priscila, de Juliana e por último por Carolina. A professora ficou atônita. A classe toda ria sem parar. Sem saber como agir, a professora mandou que todos calassem a boca e que voltassem para seu lugar. No dia seguinte, todos foram convocados pela diretora. O final é previsível...

Coisas peculiares assim aconteciam a todo momento. Talvez a mais engraçada foi quando, de novo, a maluca da Joana, num jogo amistoso de handball que ocorreu no ginásio da escola, entre a galera do terceiro ano e um colégio de São Paulo, provocou a torcida adversária. Foi incrível. Na verdade, seria engraçado se não fosse trágico. Carol teve que correr uns 900 metros morro acima até a casa de Marília, protegendo Joana da torcida da outra escola. Carol, Marília, Kátia, Juliana e claro, Joana quase apanharam feio não fosse a sorte da mãe de Marília estar no portão de casa e chamar a polícia. Pareciam um bando de maloqueiras... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... Foi muito engraçado, além de perigoso. E apesar da bronca, valeu a história.

Danilo, nesse meio tempo, dividia-se entre os estudos, as aulas de inglês, os treinos de futsal e claro, desculpem-me o trocadilho, Carolina. Estava, para espanto de todos, apaixonadinho. Queria Carol sempre ao seu lado. Era carinhoso e companheiro. Isso, de certa forma, aumentava a inveja da galera. Na verdade, eles eram o casal pop da escola. E isso para Carol era difícil de conduzir. Como eram o centro das atenções sempre, qualquer coisinha que acontecesse era motivo para comentários e às vezes até fofocas maldosas. Isso a aborrecia, mas de certa forma tentava não ligar. O tempo foi passando e além da nova turma ficar mais unida, o namoro também foi ficando mais firme e forte. E namoro mais firme é sinônimo de sexo. E como sabemos, sexo não é sinônimo de namoro mais forte. Pelo contrário.”

Um comentário:

Anônimo disse...

Nossa Li, bateu uma "saudadona" do tempo de escola!!!
Sou saudosista sim!!! E adoro.
Beijocas