segunda-feira, 4 de maio de 2009

Paraty de todos nós.

Ano passado fui à Paraty e amei. Esse ano vejo notícias de como será a FLIP e me empolgo novamente, puts, esse ano vai ser melhor que ano passado. Chico Buarque, Cristóvão Tezza e vários outros autores nacionais e estrangeiros. Vale a pena o passeio. A cidade, linda, fica mais excitante ainda. Seus restaurantes, suas ruas de pedra que rejeitam saltos altos (aviso desde já às mais elegantes) as pessoas, o clima, a energia literária, tudo se funde e transforma a cidade num mundo diferente nesses cinco dias de festa. Isso mesmo. O efe da sigla FLIP é de festa e não de feira, o que deixa o evento muito mais atraente e interessante. Uma festa entorno dos livros, no Brasil, em Paraty, a poucos anos seria impensada. Hoje, festas assim pipocam em várias cidades. Tem a de Recife, a de Porto de Galinhas, Uberlândia, Porto Alegre, Rio de Janeiro. O melhor, além da quantidade, é a qualidade de cada uma. Bons autores, ótimas palestras, instalações impecáveis e um público que aumenta a cada edição. Para mim, aspirante à escritora, é um alento tantas odes à literatura. Além do mais, vivemos num país onde a cultura é vista como despesa e não como investimento, um país onde não se comemora o dia do índio (eu sou da época em que fazíamos colares de macarrão pintado, cocar de papel e pintura no rosto) mas daqui há pouco haverá feriado para o dia de hallowen (olha eu dando idéia). Pois bem, num país como o nosso tem que se valorizar e prestigiar iniciativas como essas. E pra melhorar, a FLIP é em uma cidade cheia de história e beleza. É só chegar, pois Paraty é democrática e está lá, para você, para mim, para todos nós!!

Informações sobre a FLIP www.flip.org.br

Um comentário:

Jéssica disse...

Será que com o vale-cultura isso vai melhorar???